redondeza, difícil odor só percebido por poucos.
O menino caminhava sem destino certo, devagar, segurando o pão displicentemente, quando foi surpreendido por uma violenta bicada que levou parte do pão. Pulou para trás e procurou verificar de onde vinha o ataque.
O pato, que tinha engolido o que conquistara com valentia, preparava-se para o segundo ataque. O menino riu.
- Gosta de pão, danado!
Ao pensar que o bicho talvez estivesse também com fome, jogou um pedaço da casca. O pato cheirou a oferta e a desprezou. O menino retirou uma parte do miolo e fez uma pequena bola e jogou para o pato. Ele comeu, com sofreguidão.
- Gosta só de miolo? - perguntou o menino.
Ao ouvir a palavra mágica, Miolo de Pão sacudiu a traseira e grasnou, talvez lembrando-se de uma menina que costumava alimentá-lo enquanto alisava sua cabeça e suas asas. Depois de dar todo o miolo de pão dormido para o animal, o menino foi embora
assobiando, enquanto o pato o olhava agradecidamente, dando mais uma saraivada de sujeira na calçada de pedras.
O homem bebido, como se
estivesse morto, nada viu.
A única coisa que o ligava
ao mundo dos vivos era o
ressonar alto, o que o levava,
de espaço a espaço, a
entreabrir a boca, por onde
passavam finos sopros, em
forma de roncos. Ao cair da
tarde, quando já chegavam
alguns fiéis para a missa, ele
despertou. Espreguiçou-se,
olhou para o paneiro, levantou-se e disse:
- Vamos embora, imbecil!
Como o efeito da bebida já tinha passado, saiu andando firme e segurando o pato, sem notar que a boca do paneiro já estava aberta, por onde o pato tinha voltado a entrar, depois de comer miolo de pão. "
Continua na próxima postagem...
Bom final de semana aos meus amigos e visitantes.
Abraço,
- Gosta de pão, danado!
Ao pensar que o bicho talvez estivesse também com fome, jogou um pedaço da casca. O pato cheirou a oferta e a desprezou. O menino retirou uma parte do miolo e fez uma pequena bola e jogou para o pato. Ele comeu, com sofreguidão.
- Gosta só de miolo? - perguntou o menino.
Ao ouvir a palavra mágica, Miolo de Pão sacudiu a traseira e grasnou, talvez lembrando-se de uma menina que costumava alimentá-lo enquanto alisava sua cabeça e suas asas. Depois de dar todo o miolo de pão dormido para o animal, o menino foi embora
assobiando, enquanto o pato o olhava agradecidamente, dando mais uma saraivada de sujeira na calçada de pedras.
O homem bebido, como se
estivesse morto, nada viu.
A única coisa que o ligava
ao mundo dos vivos era o
ressonar alto, o que o levava,
de espaço a espaço, a
entreabrir a boca, por onde
passavam finos sopros, em
forma de roncos. Ao cair da
tarde, quando já chegavam
alguns fiéis para a missa, ele
despertou. Espreguiçou-se,
olhou para o paneiro, levantou-se e disse:
- Vamos embora, imbecil!
Como o efeito da bebida já tinha passado, saiu andando firme e segurando o pato, sem notar que a boca do paneiro já estava aberta, por onde o pato tinha voltado a entrar, depois de comer miolo de pão. "
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Bom final de semana aos meus amigos e visitantes.
Abraço,
Clóvis de Guarajuba
ONG Ande & Limpe
ONG Ande & Limpe
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